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São muitas as situações da vida que exigem de nós mudanças e adaptações a novas realidades. E, claro, no universo automotivo, não é diferente. Um exemplo disso são as alterações nos padrões de emplacamento dos nossos carros: de tempos em tempos, é preciso se adaptar a novos modelos e tecnologias.
Os motoristas mais experientes com certeza já tiveram diversos estilos de placas veiculares em seus automóveis - quem não se lembra dos saudosos modelos amarelos? - e, mais recentemente, os brasileiros estão se acostumando a ver pelas ruas uma placa veicular diferenciada: é a placa Mercosul.
Porém, nem todos conhecem a origem das alterações e os novos padrões. Por isso, continue lendo para saber tudo sobre a nova placa Mercosul, que promete, nas próximas décadas, substituir completamente o modelo anterior das tradicionais placas cinzas com padrão de número e letras.
Índice
Para quem a nova placa é obrigatória?
O que muda com a placa Mercosul?
Qual é o preço da nova placa Mercosul?
Quais as letras da placa Mercosul?
O que significa as letras na placa Mercosul?

A placa do Mercosul impõe um novo padrão para placas veiculares entre as nações que pertencem ao bloco econômico Mercosul, que atualmente inclui como países membros efetivos Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina e Venezuela - este último, em situação de suspensão por descumprir com certos protocolos exigidos.
A ideia da placa Mercosul, assim como do bloco de países, é de unificação: assim, as placas seguem um mesmo modelo, diferenciando-se apenas por sua nacionalidade. A nova placa ainda não é utilizada, porém, por todos os integrantes do bloco: em breve, o novo padrão deve chegar ao Paraguai e à Venezuela.
No Brasil, as placas Mercosul surgiram pela primeira vez em setembro de 2018, no estado do Rio de Janeiro, e ao longo dos anos foram espalhando-se para os outros estados brasileiros. Porém, a história dela no país inicia-se antes, em 2014. Neste ano, foi estabelecido que a lei que previa a substituição do padrão das placas entraria em vigor em 2016. Contudo, o prazo foi adiado para 2017.
Quando finalmente chegou a hora de entrar em vigor, o prazo foi postergado por tempo indeterminado, e apenas no ano seguinte o cronograma foi retomado. Em julho de 2019, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu que a partir de 31 de janeiro de 2020, a nova placa Mercosul seria obrigatória em todo território nacional.
Por questão de custos, houve uma simplificação no padrão original previsto para a placa Mercosul brasileira, que abriu mão de algumas tecnologias e acabamentos diferenciados para que as empresas que as produzem pudessem praticar valores mais acessíveis à população.

Muitos motoristas brasileiros ficaram na dúvida sobre quais proprietários deveriam fazer a alteração, mas não se desespere: nem todo mundo precisa fazer a mudança no emplacamento de seu veículo agora. Atualmente, a placa Mercosul é obrigatória apenas em alguns casos:
- Primeiro emplacamento
- Alteração de categoria do veículo
- Mudança de município ou de estado
- Ocorrências de furto, roubo, extravio ou dano
- Segunda placa traseira
- Transferências de propriedade com mudança de localidade
Entretanto, é importante ressaltar que qualquer motorista que deseje migrar para o novo emplacamento pode fazê-lo, mesmo não cumprindo as regras acima.

A Placa de Identificação Veicular (PIV) amplia as possibilidades de combinações: eram 175 milhões de possibilidades nas antigas placas com três letras mas, agora com quatro, esse número sobe para 456 milhões.
Além disso, a nova placa Mercosul possui gravações a laser, efeitos visuais, número de série criptografado e o QR Code, que dá acesso a informações como produção e dados completos do veículo, via aplicativo. É claro que, por motivos de segurança, não é qualquer pessoa que pode acessá-los: é necessário ter um cadastro específico.

A mudança dificulta falsificações e clonagens. Outra alteração é que a nova placa exclui informações como cidade e estado de origem do veículo. Através dela, apenas se identifica o país.
O antigo padrão (3 letras, 4 números) foi trocado pela sequência: 3 letras, 1 número, 1 letra e 2 números. A tarja preta com o nome da cidade virou uma faixa azul. As cores da fonte alteram-se conforme a função do veículo e o fundo ficou fixado na cor branca.
A placa com letra preta é utilizada para automóveis particulares, a azul para oficiais, a vermelha para automóveis comerciais, a dourada para diplomáticos, cinza para colecionadores e verde para carros de teste de fabricantes ou outras empresas do segmento.

Anteriormente, a compra das placas era intermediada pelo Detran, mas, conforme as novas regras, elas agora são vendidas pelas estampadoras diretamente aos motoristas. O Detran é responsável somente pelo registro e emissão dos documentos.
Após conseguir a documentação necessária, cabe ao proprietário buscar uma estampadora para o emplacamento. Entretanto, ainda caberá ao órgão informar ao público do estado correspondente quais são as empresas credenciadas e como proceder com a substituição.

A legislação, embora tenha criado leis rígidas para definir como funcionará a implementação da nova placa Mercosul, não definiu um preço padrão para as placas. Assim, cabe a cada estampadora definir o valor que irá cobrar pelo produto, e fica a cargo do consumidor buscar pelos melhores preços do mercado.
No entanto, o Detran pode determinar o valor máximo a ser praticado pelas empresas, tornando as negociações mais justas para o cliente. O preço da nova placa Mercosul em São Paulo, por exemplo, possui o teto de R$ 138,24, mantendo o custo da placa anterior.
O Governo Federal recomendou que as empresas credenciadas mantenham o custo semelhante ao das antigas placas cinzas, e que em alguns casos, na verdade, o valor da nova placa seja inferior ao anterior.
Contudo, na prática, não parece haver consenso sobre o barateamento dos custos em relação ao modelo anterior, dependendo do local. O Amapá, por exemplo, informou que o valor mais alto praticado é de R$ 500,00, um custo 3,6 vezes maior do que o de São Paulo.
Como você já viu, agora a placa Mercosul possui três letras seguidas, um número, uma letra e depois mais dois números. Um exemplo seria a combinação AAA 1A11.
Caso você decida ou precise trocar o seu emplacamento neste ano, o segundo algarismo será trocado por uma letra, seguindo um sistema pré-definido de correspondência. Assim, uma placa antiga com a combinação AAA 1111 passará a ser AAA 1B11. Outro exemplo: XYZ 1234 passará a ser XYZ 1C34.
A nova padronização determina que cada número antigo corresponderá a uma letra, como:
- 0 passa a ser A
- 1 passa a ser B
- 2 passa a ser C
- 3 passa a ser D
- 4 passa a ser E
- 5 passa a ser F
- 6 passa a ser G
- 7 passa a ser H
- 8 passa a ser I
- 9 passa a ser J
É possível escolher a sequência de letras e números das placas caso você queira comprar um veículo novo, zero quilômetro. Nestes casos, o consumidor receberá uma lista com as combinações disponíveis, e poderá selecionar qual delas será estampada no veículo sem pagar nada a mais por isso.
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