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A tentativa de vender um carro usado, muitas vezes, pode ser frustrada: é comum, por exemplo, a negociação envolver um valor abaixo do esperado e decepcionar os proprietários, que acabam não recebendo a quantia que gostariam. Por outro lado, também pode acontecer de um carro ser vendido por um preço abaixo do seu potencial de mercado. Quando o vendedor descobre que poderia ter feito um negócio melhor, já é tarde.
Situações como essas, no entanto, podem ser evitadas a partir de um cálculo correto do valor de mercado do automóvel, que fornece uma possibilidade de negociação favorável para quem vende. Informação vale ouro em qualquer tipo de negócio, e no mercado de automóveis não é diferente.
Para saber quanto vale seu carro, porém, alguns fatores precisam ser considerados, como a própria dinâmica do mercado atual e outros detalhes que influenciam na composição do valor de venda – ano de fabricação, tipo de motor, combustível, entre outros.
Com isso, além de descobrir qual o valor justo para vender o seu veículo, é importante ter em mente o que pode alterar o preço de venda e quais são as melhores referências para realizar esse cálculo.
Vamos conhecer neste artigo:
Como saber o valor do meu veículo?
Quais são as principais referências para saber o valor do automóvel
Como saber o valor do meu veículo?
O primeiro passo para descobrir quanto vale um carro é entender o que compõe o seu valor. A partir de cada fator, o proprietário consegue iniciar sua avaliação e definir qual é o preço ideal para vender o veículo.
No geral, os principais indicadores de valor de um automóvel são: ano-modelo, tipo de motor, tipo de combustível, versão do carro, cor e acessórios originais.
Ano-modelo
Ao contrário do que muitos podem pensar, o valor de mercado de um veículo não é obtido pelo ano de fabricação, mas sim pelo ano-modelo. Isso acontece porque quando as montadoras lançam seus produtos para o ano seguinte, fazem alguns aperfeiçoamentos que trazem reajuste de preço.
Na prática, o efeito é que um carro 2019/2020 e um 2020/2020 terão o mesmo valor daqui dois, três anos, por exemplo, no mercado de usados, já que o ano-modelo, para ambos, é o mesmo – 2020.
Motor
O tipo de motor é outro detalhe que altera o valor de mercado de um automóvel. Nesse caso, é importante considerar esse fator porque há diferentes sistemas de motorização que influenciam diretamente na valorização do veículo.
Existem motores segundo a disposição do cilindro – vertical, em “V”, em “W” e boxer – e segundo a potência – 1.0, 1.4, 1.6, 1.8 e 2.0, entre outras possíveis variações. Cada um deles possui sua própria característica e isso contribui para o cálculo do valor de mercado de um veículo.
Motores 1.2, por exemplo, costumam ser os que menos depreciam no período de um ano – em torno de 6,45%. Já os motores 1.4 são os que mais perdem valor no mesmo intervalo de tempo – cerca de 11,5%.
Combustível
Diversos carros, hoje em dia, saem de fábrica com versões diferentes de abastecimento e esse é um fator essencial na hora de calcular quanto vale um automóvel.
Como o motor para cada tipo de combustível não é o mesmo e tem seus próprios mecanismos de funcionamento, esse é um detalhe que acaba influenciando no valor de um veículo.
Tramita na Câmara dos Deputados uma proposta que determina que carros e utilitários leves fabricados no Brasil ou importados deverão usar somente biocombustível a partir de 2030. Em uma primeira etapa, veículos com motor 1.6 a 1.8 seriam atingidos; em 2033, devem se adaptar à medida os carros com motor 1.4 a 1.6; em 2035, os motores abaixo de 1.4.
Caso venha a ser aprovado, esse projeto poderá impactar o valor dos automóveis, já que até mesmo os elétricos terão que sair de fábrica em versão híbrida, obrigatoriamente, ou seja, com a opção de abastecimento também por biocombustível.
Versão
Além do ano e do modelo, todo carro tem sua versão, que entrega atributos técnicos, como acessórios e equipamentos de série. Essas especificações também fazem a diferença no preço final do veículo, pois uma versão mais luxuosa tende a ter mais valor que uma versão com componentes mais simples.
Cor
A paleta de cores para veículos, hoje em dia, é bem vasta, mas é importante tomar cuidado com a escolha. Algumas tonalidades influenciam na depreciação do automóvel.
Um estudo mostrou que um carro na cor verde tende a depreciar cerca de 1,2% em relação a um na cor branca – o ponto de referência. Em segundo lugar, vem o preto, que tem um índice de depreciação de 0,99%.
Nesse sentido, quem possui um veículo vermelho tem vantagem, já que essa é a cor com menor índice de perda de valor depois do branco. O marrom também é uma tonalidade que deprecia pouco (0,15%).
Acessórios originais
Por fim, mais um fator que tem grande influência no cálculo do valor de um veículo é a presença de acessórios originais. Alguns itens que já são instalados de fábrica valorizam mais o automóvel, porém, os mesmos podem ser acrescentados posteriormente pensando na revenda.
Um diferencial que valoriza o carro, mas precisa vir de fábrica, é o teto solar. Quando o modelo não possui esse item, a instalação pode acarretar em problemas e acabar forçando a desvalorização.
Em contrapartida, há acessórios que não se encontram no veículo, mas podem ser instalados pelas próprias concessionárias certificadas pelas fabricantes para valorizar o automóvel: ar-condicionado, central multimídia, sensor de estacionamento ou câmera de ré, bancos de couro, entre outros.
Quais são as principais referências para saber o valor do automóvel?
Ao conhecer os principais fatores que influenciam no valor de um carro, já é possível ter uma noção de quanto ele pode valer em uma revenda. Apesar disso, ainda é necessário pensar em outras referências para obter o cálculo mais próximo possível do real valor do veículo.

FIPE
A tabela FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) é uma das principais referências na venda de um automóvel. É nela que estão expressos os preços médios de carros anunciados no mercado nacional, sendo um parâmetro para seguradoras e até mesmo para lojas e concessionárias que revendem veículos.
Para saber o valor médio de um automóvel na tabela FIPE, basta informar a marca, o modelo e o ano-modelo. Dentre tudo o que é considerado, estão também o motor e o tipo de combustível.
É importante lembrar, também, que a tabela FIPE é apenas uma base para calcular preços de carros usados e nem sempre esses valores serão, de fato, pagos em uma negociação.

KBB
Da mesma forma que a tabela FIPE funciona como um parâmetro para a consulta de valor de mercado de um automóvel, o Indicador de Preço KBB tornou-se uma boa referência nesse quesito.
A Kelley Blue Book surgiu nos Estados Unidos e passou a ser considerado um parâmetro confiável de cotações de veículos em outros países, inclusive no Brasil.
Na KBB, existem diferentes faixas de preço que devem ser entendidas e consultadas: o preço KBB, a faixa de preço KBB e o preço sugerido.
O preço KBB se baseia em preços sugeridos por fabricantes, revendedores e condições de mercado. Essa soma, após análise, chega a um valor que você pode esperar pagar ou receber por um carro novo ou usado.
Já a faixa de preço KBB não dá um valor específico, mas uma margem em que o negócio tende a ser interessante e não implica em muitas perdas.
O preço sugerido, por fim, é aquele estabelecido pela própria montadora, podendo não incluir frete e outras taxas. Basicamente, é o valor de tabela que é encontrado nos sites das fabricantes.

Auto Avaliar
Outra opção que pode ser útil na hora de obter o preço de um carro é a plataforma Auto Avaliar. Essa é uma ferramenta que considera alguns fatores no cálculo do valor: marca, ano, modelo, localização e versão.
Os valores obtidos pela Auto Avaliar são transacionais, de acordo com região, quilometragem e, além disso, passam por auditoria da Fundação Getúlio Vargas, que atesta a aderência e confiabilidade das informações mensalmente.
Na plataforma, o primeiro passo para saber o preço de um automóvel é inserir a marca e o modelo. Na etapa seguinte, é necessário incluir o ano do veículo, a região e a versão.
Os resultados são bem específicos, referentes a valores que pagam por determinado carro – com preço mínimo, médio e máximo – e preços que as pessoas costumam vender o modelo.

CARUPI
Assim como a tabela FIPE, KBB ou a plataforma Auto Avaliar, a CARUPI - solução inovadora para a venda e compra de automóveis usados e seminovos - também pode ser consultada para calcular o preço de um carro usado.
Basta acessar a plataforma via website ou app, e informar marca, modelo, ano e versão do carro: com a tecnologia envolvida, é possível consultar até quanto os lojistas pagam, em média, pelo automóvel, e comparar com o preço de anúncio sugerido com a CARUPI.
Após descobrir os valores, você pode preencher um formulário dizendo o quanto gostaria de receber pela venda, quanto tempo pode esperar e em qual região se encontra. A partir dessas informações, um executivo de soluções entrará em contato para dar início a um atendimento personalizado e aconselhar sobre o processo de venda, indicando as melhores estratégias de preço.
O time da CARUPI faz uma avaliação do usado – ou seminovo – e determina, juntamente com o proprietário, um valor de venda que esteja mais próximo das tabelas de referência do mercado, buscando compradores compatíveis e filtrando as melhores ofertas. A ideia é sempre obter o melhor valor possível para a venda sem precisar passar pela depreciação de concessionárias ou pelo estresse dos classificados particulares.
Com a serviço concierge exclusivo da CARUPI, vender um carro é mais fácil, rápido e seguro: você conta com um time profissional para auxiliar em definição de preços, avaliação do veículo – com laudo cautelar incluso - fotos profissionais gratuitas para o anúncio, agendamento de test-drive (com sistema leva e traz para levar seu automóvel até o interessado em local e horário agendados) e negociação 100% online, por meio de nosso app e website. Até a papelada fica por nossa conta - e ainda levamos até você para colher a assinatura.
Saber quanto vale seu carro fica muito mais simples com as ferramentas certas, não é mesmo? E vendê-lo pelo melhor valor também!
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